Olá, meu nome é Ana Maria e tenho 14 anos, sou uma sonhadora, sempre sonho com momentos de felicidade que desejo passar, aqueles que eu possa ter uma boa recordação depois, ou me apego muito àqueles que já vivi. Gosto de fazer novas amizades, conversar, sair para me distrair, gosto também de estudar, não muito, mas me considero uma menina esforçada, reconheço que às vezes eu sou preguiçosa, mas ela é mais forte que eu. Já algum tempo veio me sentindo meio deprimida, sozinha, mesmo quando estou rodeada de amigos, sinto-me feia, chata, muito pra baixo mesmo, é assim também, com minha mãe, ela só sabe reclamar de mim, reclamar do que eu faço, nada pra ela está bom, ela fala de mim, mas o problema é que ela não me entende, ela e todo o mundo.
Quero me trancar no meu quarto não dá, minha irmã dorme no mesmo quarto que eu, acaba eu não podendo ficar sozinha, assim isso tudo piora minha situação.
[...]
Algo acontece comigo e quero logo contar a minhas amigas, ensaio cada palavra que vou falar, mas na hora não sai nada. Estou cansada de ninguém me escutar, pessoas que não ligam para as outras, pensam no seu próprio umbigo. Gosto de todos meus amigos, os mais próximos a mim são a Ângela, Bárbara, Mônica, Sintia, Marcela e o Matheus, muitos? Que nada, na hora que eu preciso muitas vezes não tem um! De todos esses, o meu preferido é o Matheus, é o único no qual eu converso, e que sinto que me entende, temos os mesmos sonhos e aspirações. Mesmo com eles, me sinto só, a Sintia vem até mim perguntar como estou, como foi meu dia, ela é diferente de todos, não fala muito com o resto de meus amigos, mas ela tem um defeito, é grudenta, até demais. Não me entendo, se estou só reclamo, se tem alguém que vem até mim pra saber como eu estou, não gosto, a vá. Mas com ela é demais, acho que não tem esse que goste de alguém que vive no seu pé, mas tudo bem, com isso eu sei lidar.
Quero apenas ser uma garota feliz, daqui a pouco estou mais velha e vou olhar pra traz e ver o que eu vivi, ou seja, nada, não quero que o tempo passe e eu veja que fui um nada, ou apenas mais um alguém esquecido, na qual as pessoas podem até saber que existe, mas que não sabem nem o nome, nem sua história. Não quero viver com uma máscara, em que todos pensam que sou feliz, mas que na verdade não sou, será que é tão difícil conseguir ser feliz? Começo a achar que a culpada de tudo sou realmente eu, se todos que vivem ao meu redor são felizes e eu não, o problema só pode ser eu não é? Ou talvez eles sejam como eu, fingem uma alegria que na verdade não existe, e talvez nunca existiu. Preciso de alguém, de alguém como eu, que vá me entender, muitas vezes sem eu nem dizer o que tenho, que só de olhar, essa pessoa saiba o que eu sinto, sem que tenha que tá falando e explicando horas por que estou daquele jeito. Muitas vezes estamos de um jeito, que nem nós mesmos sabemos explicar, que nem sabemos ao certo o por que, estamos tristes pelo simples fato de estarmos tristes, existe coisas que não tem explicação. Mas pra mim, esse realidade ainda vai mudar.
Continua [...]
Pronto galera, vou parar por aqui, só escreverei o resto se vocês gostarem, agora deixem comentários por favor, falando sobre o texto, se gostaram da história eu vou continua-lá, se não, o dilema da Ana Maria, vai morre por aqui.
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Nossa, adorei a história. Parece até que vc tá me descrevendo, esssse negocio de não saber quem é o que fazer ficou muito bom, continua ae
ResponderExcluirperfeitaa a historia quero mais
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