Eu, Elizabeth venho por esta contar minha história triste, em uma sexta-feira chuvosa, voltava eu para minha casa depois de sofrer mais uma desilusão amorosa. Arrasada, acabada outra vez, estava a imaginar como me reerguer. Passei então por um bar, bateu-me uma louca vontade de afogar minhas mágoas, não sou de beber sabe, mas pensei: "Já estou acabada, que mais pode a mim acontecer?". Entrei então, percebi que só tinha homens, eu estava com raiva de todos os homens, para mim, nenhum deles prestavam, mas resolvi entrar, quem sabe entrando no mundo deles eu pudesse entender o por que deles serem tão, Tão, TÃo, TÃO! Deixa pra lá! Enfim, entrei e o cara do balcão me perguntou o que eu queria para beber, eu nem sabia o que pedir, mas decidi pedir um chop, era a única bebida que eu conhecia. Foram 2, 3, 4 copos, já estava me sentindo um tanto estranha, precisava de uma amiga pra desabafar, mas não estava nem conseguindo pegar o celular para fazer uma chamada! Olhei para o lado e tinha um cara, com a cabeça no balcão, não dava nem para ver direito quem era, mas resolvi começar a conversar com ele... "Olá, seu moço? O Senhor, está bem? Meu nome é Elizabeth, ôh moço, eu tô tão triste, o senhor nem sabe - hora que começo a chorar - hoje foi a gota d'água, aquele cachorro, infeliz, desgraçado, eu o encontrei com outra, eu que sempre o amei, sabia que não era para mim ter dado corda aquele desgraçado, eu disse pra ele, que já tinha sofrido bastante, mas ele me disse 'não, eu não sou desse tipo não, não gosto dessas frescuras não, sou HOMEM mesmo' HOMEM o que seu moço - choro descontroladamente - éh, mais tudo bem, ele vai ver a praga que eu vou colocar nele, deixa só, ele não perde por esperar". E eu cutucava aquele moço e ele nada, já tava ficando preocupada, eu já tinha falado tanto, e aquele homem nem se manifestou, tá certo que homens não são de falar muito, nem de darem conselhos, mas nem se mexer, porque se fosse outro tinha no mínimo mandado eu calar a boca. Passou um tempo e o moço lá, imóvel, perguntei ao cara do balcão se ele conhecia quem era aquele moço, ele me disse onde ele morava, e disse que ele vinha sempre ali, pois a mulher dele tinha o abandono e ele vinha quase todos os dias afogar suas mágoas naquele bar. Enxugando as lágrimas percebi que sempre tem alguém mais na m*rda que você, resolvi leva-lo à sua casa, afinal, não podia ele passar a noite toda naquele bar, o moço do balcão me explicou onde era a casa e fui então leva-lo. Dei-lhe um banho, coloquei-o para dormir, esperei ele acordar para ver ele estava ainda vivo, algum tempo depois ele desperta, fui ver como estava, percebi que estava vivo, ele acordou assustado, mas também né? Uma estranha na casa dele, como ele iria reagir..? Começamos a conversar, expliquei a ele a situação, ele então foi me contar a sua história triste, conversamos por um bom tempo, ele me agradeceu e começamos dai uma amizade. Hoje em dia somo bons amigos, um apóia o outro na hora do desespero, eu aprendi a beber, então de vez em quando vamos afogar as mágoas juntos e voltamos para casa felizes da vida. FIM.
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Amanda Vieira ♥
ResponderExcluirMuito bom teus posts!Sempre dá para fazer alguma reflexão com eles e ainda equilibra o blog, pois os outros dois escrevem coisas engraçadas ai vem vc! Continua assim!"""